A tarde do segundo dia de
Festival da Juventude Salesiana foi protagonizada pelo tradicional Festival de
coreografias. Seis delegações levaram aos presentes um verdadeiro show cultural
expressado através da música e dança. A banda DB do colégio salesiano Dom Bosco
de Parnamirim/RN abriu o momento colocando todos para dançar e dando tempo para
que os grupos se organizassem para as apresentações.
Após algumas dinâmicas bastantes
divertidas conduzidas por Yves Justino, coordenador da Articulação da Juventude
Salesiana de Gramoré/Natal, a primeira delegação entrou em “cena”. Jaboatão
Colônia roubou a atenção de todos com seu estilo e coreografia “retrô” que
faziam referência aos anos 60. Sem deixar de lado o espírito evangelizador um
terço foi formado ao final do número. Juazeiro trouxe um ritmo mais agitado e
dançou um pout-porri entre as músicas estavam: Com Jesus é festa (banda
Dominus), Chuva de poder (Eshylla) e o grande sucesso Nova Geração de Padre
Zezinho. Apesar de toda diversidade apresentada, não se podia fugir das
origens, então a delegação finalizou sua apresentação com uma homenagem ao Pe.
Cícero. Com chapéus de palhas nas mãos os integrantes saldavam com a canção de
Luiz Gonzaga Viva meu padim, um jovem que entrava caracterizado com as vestes
dessa figura religiosa tão importante para o Nordeste.
Sendo a terceira a se apresentar
a delegação de Gravatá prezou pelas raízes, trazendo em sua dança figuras
indígenas e o genuíno forró. Estilizados com roupas estampadas características
da cultura nordestina, dançaram ao som de Elba Ramalho com o “forró do
xenhenhém” e Luiz Gonzaga, com o famoso Pagode Russo. Após, foi a vez de
Petrolina mostrar o seu melhor, a delegação optou por escolher um ritmo mais
dançante ritmado pelas mixagens das músicas Este lugar vai tremer (Italo
Villar), Estrangeiro aqui (Missionário Shalom) e Conto contigo (Missionário
Shalom), porém como o ritmo da tarde parecia ser o velho e tão estimado forró,
a coreografia foi encerrada com as músicas Xote das meninas e Acorda Maria
bonita. A penúltima apresentação de dança ficou por conta de Caetés, que inovou
adicionando poesia a sua coreografia e retratando a realidade sofrida do Sertão
Nordestino, através da música “Caracará”, emboladas de coco e Ave Maria
Sertaneja. Encerrando o Festival de coreografias, a delegação de Fortaleza
dançou ao som das músicas pops: Deus da minha vida (Thalles Roberto) e Tempos
modernos (Lulu Santos).
Em seguida os jovens foram
encaminhados para as atividades variadas que contavam com: animação da banda Reluzir
no pátio, futsal, vôlei, oficina de Slackline, esporte onde se equilibra por
cima de fitas elásticas esticada entre dois pontos fixos, dentre outras.
Por Tamires Arruda
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